Nós acreditamos!!!

Quem disse que seria fácil?
Realmente ninguém, pelo contrario ninguém acredita nesse trabalho e o mais incrível nunca pensamos em desistir e não vamos.
O que mais chama atenção na escolha desse tema é a força que recebemos dos nossos amigos e dos nossos familiares, além das nossas fontes, ou seja, nossos entrevistados.
A primeira pessoa que entrevistamos foi a Ivanise, ela é a presidente da ong Mães da Sé. Fomos com a cara e com coragem, acordamos de madrugada, pegamos ônibus, metro e chegamos na praça da Sé. Quanto descaso com os problemas sociais, quanta pobreza, quanta fome, quantas e quantas pessoas dormindo no meio da praça, mas um descaso das autoridades, MAIS UM!!!
Chegamos na ong com medo, nós sabíamos desde o inicio que esse não seria um projeto fácil, então como chegar e dizer: Olá, somos estudantes e queremos saber como funciona o projeto. Será que alguém já parou para pensar quantas pessoas fazem isso e nada muda?
Depois de duas horas de conversa, saímos da ong quase íntimos da Ivanise, ela logo percebeu que nossa vontade é de contribuir para a causa que ela luta há 13 anos.
Voltamos para casa, ou melhor, conseguimos voltar para casa depois da aventura vivida na estação da Luz, conseguimos chegar, rs... e estamos na semana decisiva e os elogios começam a aparecer.
Desde já temos que agradecer muitas pessoas, entre elas, Ana Camila, que desde o inicio em meio à correria do TCC nos ajudou, se empenho e conseguiu dados importantes apenas porque a chamamos de AMIGA.
Nós vamos conseguir e essa vitória será do trio perfeito e dos nossos fiéis amigos.
Será que existe alguém ainda que acha que vai ser fácil?

Dificil começar...

Quando escolhemos o tema, Pessoas Desaparecidas no Vale do Paraíba, estávamos firmes na ideia de ajudar (ainda que minimamente) nossa sociedade. Principalmente aquela parte excluída dos recursos economicos e de informação. Fomos então pesquisar sobre o assunto. O resultado foi surpreendente: 200 mil pessoas desaparecem, por ano, em nosso país. Como pode desaparecer tantas pessoas e nada ser feito? Nenhuma campanha de prevenção, de auxilio aos familiares e o mais triste: nenhum apoio jurídico a essas tristes familias que aguardam o retorno das pessoas amadas. Apenas a chance de fazer um boletim de ocorrência e esperar que o trabalho da delegacia e a sorte os ajudem.
Estamos trabalhando para juntar o máximo de informações possíveis para depois contatar familiares que aceitem dividir o drama diário que vivem conosco. Quem sabe assim transformar um pouquinho da realidade dessas pessoas.
Será uma Caminhada difícil....
Mas quem disse que seria fácil?



Abraços

Anne Elise *